Dentre as atribuições da comissão formada por Hamilton Gualberto, Ulisses Oliveira e Haroldo Picanço, está a missão de investigar o que fez o ex-presidente Zeca Pirão, o ex-diretor de marketing Fábio Bentes, e o ex-diretor geral da administração atual, Cláudio Jorge.
Os três figuram em situações diferentes do atual presidente e seu vice afastado, porque não podem sofrer punições, caso tenham algum envolvimento em ato errado, se apurado for pelos conselheiros. No máximo, conforme explicou Manoel Ribeiro, eles terão que admitir as circunstâncias do erro.
“O problema é o seguinte: nosso ex-presidente, Zeca Pirão, quando no exercício do cargo, tomou algumas atitudes pessoais, como por exemplo, derrubar arquibancada. Ele julgou que com a venda dos camarotes e arquibancadas, poderia recuperar tudo o que tinha feito. Ele não fez com má-fé, ele fez como aconteceu no ginásio, na arena da sede. Pirão está sendo chamado para explicar porque não deu certo o plano que ele fez”, explica.
[colored_box color=”yellow”]Porém, a grande questão do relatório gira em torno da venda do garoto Rony, que deixou o clube às vésperas da final do Campeonato Paraense, em uma transação misteriosa que até hoje desperta a atenção de muita gente. Neste caso, quem terá de prestar bons esclarecimentos é o atual presidente, Pedro Minowa.
“Nós temos que saber o que aconteceu com o Rony. Ele saiu em cima de uma disputa acirrada e, felizmente, o Remo conseguiu ganhar, mas o Remo poderia ter sentido sua falta. Esse é o caso mais emblemático”, conclui.[/colored_box]
Diário do Pará, 09/06/2015
