Assalto na Sede Social
Assalto na Sede Social

O caso do roubo dos R$ 423.632,00 de dentro da sede social do Clube do Remo ganhou novos capítulos. Com base em depoimentos de testemunhas, a polícia conseguiu identificar um dos suspeitos de integrar o bando que assaltou o local.

A denúncia inicial do caso aconteceu na Seccional de São Brás, mas foi encaminhada à DRCO (Divisão de Repressão ao Crime Organizado). O delegado Thiago Dias, que preside o inquérito, determinou o início das buscas ao suspeito.

De acordo com os vigilantes, que foram rendidos e amarrados na ação criminosa, o bando continha sete pessoas, sendo que três utilizavam capuzes no rosto.

O assalto aconteceu às 19h do dia 01/11, no momento da transição dos vigilantes, que ficavam em dupla durante cada turno. Os quatro serão ouvidos novamente nesta sexta-feira (13/11), com o objetivo de conceder informações para a composição do retrato falado dos assaltantes.

Além deles, também serão ouvidos o diretor administrativo do clube, Mário Sérgio Cardoso, e o financeiro, Carlos Gama. O presidente em exercício, Manoel Ribeiro, foi ouvido no início desta semana.

Sobre as investigações, o advogado e representante do Remo no caso, Marco Antônio Pina, o “Magnata”, informou que foram solicitadas as imagens das câmeras de segurança dos prédios que ficam em frente e ao lado da sede, uma vez que a sede social remista não possui este tipo de equipamento.

“A polícia já fez o ofício e vai apresentar ainda nesta semana. Neste momento, o local está fechado por conta da investigação, mas assim que reabrir, vamos instalar as câmeras. Afinal, antes tarde do que nunca”, disse.

Outros dados que vão auxiliar a investigação para identificação e captura dos demais suspeitos são perícias de local de crime e de danos, que foram realizadas pelo Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, dois dias após o roubo. “Ainda não tem previsão do laudo”, falou Magnata.

Em relação à quantia roubada, que seria utilizada para pagamento de funcionários e de uma das parcelas do acordo com a Justiça do Trabalho, Magnata demonstrou descrença em relação a recuperação do valor roubado. “Não temos mais esperança de reaver nada, mas queremos os envolvidos presos”, declarou.

ORM News, 12/11/2015