Procurados para falar sobre o convite feito pelo presidente interino Manoel Ribeiro para uma reunião na sede social do Remo, apenas o pré-candidato à presidência azulina, Hélder Cabral, 58 anos, foi localizado. Os demais postulantes ao cargo, o advogado André Cavalcante e o militar aposentado Alcebíades Maroja, estavam com seus telefones fora da área de cobertura das operadoras.
Helder negou que o encontro fosse para tratar de uma eventual candidatura de Ribeiro à direção azulina no “mandato tampão” de 1 ano. Segundo ele, a reunião, que chegou a ser marcada, mas que não ocorreu, tinha outra finalidade.
“Ele nos chamou para uma conversa, mas como precisou ir ao médico no mesmo dia e horário do encontro, a reunião acabou sendo adiada”, explicou. “Ele pretendia falar sobre o futuro do futebol do Remo. Pelo menos foi o que me informaram. Em princípio, o encontro seria para isso, depois a gente não sabe o que iria ocorrer”, prosseguiu.
O pré-candidato ratificou o desejo de seguir com sua candidatura e chegou até a colocar em dúvida o apoio à candidatura de Ribeiro, caso venha a ser confirmada.
“Precisaria consultar as pessoas que estão me apoiando. Não é uma decisão que tomaria sozinho. Preciso ouvir as pessoas que estão ao meu lado neste momento”, alegou Helder, que fez elogios ao trabalho de abnegação que Ribeiro fez até aqui pelo Remo.
“Ele tem ajudado muito o clube com a experiência que tem, mas esta questão de apoiá-lo ou não, como disse anteriormente, precisa ser discutida por mim com todo o pessoal que está me apoiando”, declarou.
Indagado sobre a decisão tomada pela direção azulina de não renovar o contrato do técnico Cacaio, Hélder se mostrou contrário. “Se estivesse lá, como presidente, com certeza, manteria o Cacaio no cargo, mas cobraria dele algumas situações, que não vem ao caso, no momento, falar”, finalizou.
Diário do Pará, 19/11/2015