O leilão da área do Carrossel, anexa ao Baenão, continua marcado para a manhã desta sexta-feira, 12/06, na sede do Tribunal Regional do Trabalho. O Departamento Jurídico do Clube do Remo entrou com recurso para tentar impedir a venda, que já tem até candidato pronto e com proposta oficializada na 13ª Vara Trabalhista.
O Embargo de Execução está nas mãos do juiz titular da Vara, Jorge Antônio Ramos Vieira, que tem até momentos antes do início do leilão para tomar sua decisão. Independente do resultado, o Leão Azul não está disposto a abrir mão do espaço.
“Quem comprar o Carrossel, seja quem for, pode ter certeza de que vai ter que gastar muito com advogados. O clube pretende levar o caso até a última instância, nem que seja até o Supremo Tribunal Federal”, avisou o advogado André Meira, representante do Remo.
Meira afirma que o TRT não tem mais motivos para seguir adiante com a venda da praça. “Além de o clube ter depositado mais de R$ 1 milhão recentemente com os bloqueios impostos, o acordo que foi descumprido e gerou o leilão já foi quitado. Acredito na razoabilidade do Tribunal para sustar o leilão”, comentou.
O juiz pode julgar o recurso azulino até momento antes do início do leilão. O que não inviabiliza mais um recurso do clube. Além disso, há o aviso em tom mais duro do Departamento Jurídico do Remo de que a vida de um possível comprador será de dor de cabeça com o terreno.
O Remo contatou o perito judicial Marcus Haber para fazer levantamentos minuciosos da dívida trabalhista do clube, o que vai de encontro ao que foi instruído pela Corregedoria do TRT ao aceitar desbloquear 50% das premiações e dos patrocínios do Leão Azul.
Amazônia, 10/06/2015