A reunião ordinária desta segunda-feira (22/06) à noite do Conselho Deliberativo promete ser a mais agitada do ano. Na pauta, o relatório elaborado pela Comissão Investigativa, formada pelos conselheiros Hamilton Gualberto e Haroldo Picanço e pelo benemérito Ulisses de Oliveira. O documento é o resultado das investigações dos dirigentes e ex-dirigentes acusados de gestão temerária.
Após apuração dos fatos, a comissão indicou que os cinco citados fossem punidos. O presidente Pedro Minowa e o ex-presidente Zeca Pirão teriam que ser suspensos por 180 dias; o ex-diretor geral Cláudio Jorge por 60 dias; o vice-presidente licenciado Henrique Custódio e o ex-diretor de marketing Fábio Bentes seriam advertidos por escrito.
Destes, apenas o destino de Minowa não pode ser decidido pelo Condel. Se as indicações da comissão forem aceitas, o caso do presidente será decidido pela Assembleia Geral – presidida por Robério de Oliveira – que teria que ser convocada para esta situação. Os demais podem sofrer sanções ainda neste evento.
Há quase 2 meses o Condel azulino instituiu a comissão para investigar as várias denúncias de gestão temerária sobre Pedro Minowa e vários dirigentes e ex-dirigentes. O conselho também decidiu pelo afastamento temporário do presidente para que a investigação não sofresse nenhuma pressão, mas Minowa conseguiu liminar na Justiça Cível para voltar ao cargo.
Os membros do Condel resolveram não recorrer para tentar cassar a liminar, deixando o presidente exercendo suas funções até o fim do processo.
Amazônia, 22/06/2015
