Diferente de Manoel Ribeiro, o atual presidente do Remo e candidato à reeleição não gostou da decisão de adiar o pleito. André Cavalcante, que já havia alegado que Robério D’Oliveira não teria poderes para tal decisão, voltou a citar este caso.
“No relatório dele, não tem nenhum artigo citado do estatuto do clube. Todas as minhas ponderações são baseadas no estatuto do Remo. Nas decisões provenientes do presidente da Assembleia Geral, infelizmente, não há algum tipo de fundamentação. Cobrei isso e ele não soube me responder. Como um grande advogado que ele é, deveria tentar fundamentar melhor suas decisões”, disparou.
Outra reclamação de Cavalcante é sobre o futuro do Leão. “Isso vai influenciar muito na montagem do time para 2017, como foi neste ano. Vamos perder muitos dias com este adiamento. Além disso, influencia nas reformas do Baenão, que é fundamental para nós, na próxima temporada”, alegou.
“Meu mandato acaba dia 12/11. Não reconheço essa prorrogação. Claro que não vou deixar o clube acéfalo, mas não reconheço isso”, encerrou.
Antes de saber do adiamento, o atual presidente chegou a afirmar que, se fosse preciso, brigaria na Justiça contra a mudança de data. A expectativa agora é saber se ele recorrerá ou não à esfera judicial.
Outro problema, segundo a Comissão Eleitoral, é que o prazo para enviar as listas das eleições para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA), que vai disponibilizar urnas eletrônicas, acabou nesta quinta-feira (03/11).
Diário do Pará, 04/11/2016