Início da noite de 01/11/2015. O assalto à sede do Remo seguia-se à eliminação do time azulino na semifinal da Série D, com empate em 0 a 0 com o Botafogo (SP), no Mangueirão.
Nesta terça-feira, o intrigante e vergonhoso caso policial completa 1 ano, ainda sem esclarecimentos. As investigações da Polícia Civil deram em nada. Não foi esclarecido nem mesmo o valor (em espécie) roubado. O clube anunciou R$ 423 mil mas, internamente, há quem garanta que foram R$ 108 mil ou mesmo R$ 112 mil.
Dinheiro “guardado” sem segurança, inclusive sem registro de câmeras, com a suspeita de participação de gente do próprio clube, em mais um escândalo que está indo para baixo dos tapetes azulinos.
Afinal, no Remo, no lema é fazer de conta que está tudo bem e seguir na mesma estrada, no mesmo atoleiro, sob o mesmo descrédito, com os mesmos personagens.
Tanto é assim que, faltando 11 dias para as eleições, ainda não vimos nenhum projeto formal de qualquer dos candidatos, com a plataforma e os meios de execução. Os associados vão votar sem conhecer os compromissos e sem ter como cobrar depois.
Nem os associados, nem os conselheiros, nem a torcida, nem a imprensa… Ninguém!
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 01/11/2016