Às vésperas das eleições, Miléo Júnior havia confirmado que seria candidato a vice-presidente na chapa de Milton Campos na disputa do pleito azulino, mas ainda conversariam sobre a viabilidade financeira de formarem a chapa.
Depois da conversa que tiveram, os até então pré-candidatos viram que a quantia necessária para equilibrar as contas azulinas seria muito alta e que eles não teriam condições de embarcar neste projeto.
Segundo Antônio Miléo, pai de Miléo Júnior e integrante deste grupo de remistas, seriam necessários cerca de R$ 5 milhões para estes ajustes.
“É o nosso entendimento e não vamos discutir com ninguém. Tínhamos que ter R$ 5 milhões para resolver esses problemas, pagar funcionários, pagar jogadores, contratar para o Parazão e reformar o Baenão. Quem conhece o mercado, sabe que o clube tem problemas com a Justiça do Trabalho, entre outras situações. Colocamos isso na balança e, como não tínhamos esse dinheiro, não lançamos nossa chapa”, afirmou.
Desta forma, Milton Campos e Miléo Júnior descartaram a candidatura à presidência azulina, mas decidiram que vão apoiar a chapa vencedora do pleito.
Diário do Pará, 15/10/2016