Enquanto grupos festejavam os lançamentos das chapas de André Cavalcante/Marcos Lobato e Marco Antônio Pina/Francisco Rosas, os integrantes da vertente encabeçada por Manoel e Ricardo Ribeiro lamentavam. O intuito destes era o da criação de uma chapa única, que reunisse todas as lideranças do Clube do Remo. Eles disputarão as eleições presidenciais do Leão previstas para o dia 12/11.
Após almoços, reuniões e até um café da manhã realizado nesta quinta-feira (13/10), os “Ribeiros” acreditavam na possibilidade da chapa única. Diante da negativa, o médico Ricardo Ribeiro mostrou tristeza e contou que, por crer na união dos líderes azulinos, nem chegou a pensar em um nome para sua chapa.
“Não temos um nome específico. Como pensamos que haveria uma aliança entre todos, estávamos aguardando as opiniões de todos. Infelizmente, houve a divisão das chapas, mas foi por nossa culpa. Tentamos de todas as formas estabelecer um entendimento entre todos, mas pelo jeito, não deu certo”, falou.
“Nosso pensamento continuará sendo o mesmo. Não desistimos de estabelecer o diálogo e a união entre os líderes do Remo. Não temos vergonha ou vaidade em chamá-los novamente. Vamos conversar com todos e também com os que não vieram para as eleições, como o meu amigo pessoal Milton Campos, além do Antônio Miléo Júnior, com quem também temos boa abertura. Nossa intenção é abrir espaço para todos. O Remo precisa se unir”, comentou.
De qualquer forma, o dia marcou o início da corrida eleitoral no clube. “Vamos contatar os colegas para formar um grupo de trabalho, mas nossa campanha será em paz. Não vamos nos preocupar com os adversários, mas com o Clube do Remo”, concluiu o chefe do DM azulino e agora candidato a vice-presidente.
ORM News, 13/10/2016