Um dos nomes fortes que surgia nos bastidores do Clube do Remo para disputar as eleições neste ano era o de Antônio Miléo Júnior. A expectativa era que ele, junto com o grande benemérito e presidente do Conselho Deliberativo, Manoel Ribeiro, criassem uma chapa para unir a nova e a antiga geração de azulinos.
Entretanto, parece que não vai ser agora que isso vai acontecer. Segundo Miléo Júnior, é um sonho dele ser presidente do clube, entretanto, neste pleito, ele não será candidato.
“Existe uma incompatibilidade com a minha profissão. Tentei ajustar minha profissão com uma possível candidatura, mas não vai ser possível participar desta vez”, afirmou Miléo, que atualmente é conselheiro do clube e disputou as eleições extraordinárias no início do ano, terminando em segundo lugar com 667 votos.
Mesmo sem se candidatar, Miléo garante que vai ficar de olho nas eleições. “Estamos analisando as pessoas que estão fazendo parte deste pleito. Vamos aguardar, ainda falta um mês para as eleições. Quem se candidatar precisa ter um perfil agregador, que traga recursos financeiros, porque é muito importante que o clube consiga se unir”, disse.
Mesmo com o clube à espera de uma resposta oficial do STJD para saber se voltará à Série C neste ano, para Miléo Júnior, o Leão já precisa se organizar para o ano que vem.
“O time já fez a parte dele e a diretoria também. Se há algo errado, tem que ir atrás, mas já temos que pensar em 2017. Já temos jogadores indo embora. Independente do STJD julgar o nosso caso, já temos que pensar em 2017. Acredito que o grande pensamento do Remo tem que ser no ano que vem, pensar no Baenão como prioridade, na Justiça do Trabalho, precisamos nos reerguer em 2017”, encerrou.
Diário do Pará, 28/09/2016