Eleições
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As eleições do Remo vivem momentos conturbados. Nos últimos dias, surgiu mais uma situação que acabou agitando muito mais o ambiente. O presidente do Remo, André Cavalcante, afirmou que o presidente da Assembleia Geral, Robério D’Oliveira, “não tem o poder para decidir sobre o adiamento ou não as eleições”. Além disso, Cavalcante argumentou que o pleito deveria ser dia 12/11, já que um adiamento vai ferir o estatuto azulino.

“Concordo com ele (André Cavalcante). Porque, realmente, a alteração de data é muito forte, vai contra o estatuto e só (acontecerá) se houver um problema muito forte e que recomente isto”, argumentou Robério D’Oliveira, presidente da Assembleia Geral do Remo, que aproveitou para relembrar o caso das eleições de 2 anos atrás, quando houve irregularidades e ele decidiu anular o pleito.

“Tomei uma atitude muito dura e que não se encontrava escrita no estatuto que poderia tomar. Contudo, não poderia permitir, anos atrás, que aquela eleição do Minowa entrasse no mundo jurídico, porque não havia simetria entre número de eleitores e número de votos dentro da urna. Por isso, decidi anular a eleição diante dos poderes que o estatuto me confere”, explicou Robério.

Segundo o presidente da AG, quando ocorrem casos desse tipo, ele poderá interferir, sim, nas eleições. “O Direito não abraça o anômalo, o esdrúxulo e a fraude. Toda vez que há um caso assim, me sinto, sim, com poderes para tomar as atitudes que o caso reclamar. Temos procurado fazer eleições muito organizadas. Enquanto estiver à frente da Assembleia Geral, vamos fazer eleições minimamente organizadas. É isso o que o Remo precisa e que o associado e que a torcida querem”, encerrou.

Diário do Pará, 02/11/2016