Um dos homens que conhecem o Remo como poucos é o grande benemérito Ronaldo Passarinho. Com anos de histórias dedicados ao Leão, ele fica bastante chateado ao ver a situação em que o clube se encontra e diz que uma série de coisas erradas vêm acontecendo no Remo nos últimos tempos.
“O Remo não pode ter os gastos que tem nesse plantel. Trazer um Potita para cá dá raiva. Outro dia, o presidente André Cavalcante, que para mim é um desastre, disse que o Remo faturou R$ 10 milhões ano passado e R$ 7 milhões esse ano. Sei o motivo! Foi porque não ganharam um jogo sequer no segundo turno do Parazão. Tenho sérias críticas a essa gestão do André”, disparou.
Passarinho ressalta que, apesar de falarem mal das “múmias”, se não fossem por elas, a situação do Remo hoje seria muito pior e que boa parte dos problemas não foi causado por elas.
“Desde que estou aqui no Remo, o Remo é sinônimo de crise, mas crise como esta, depois do (ex-presidente Zeca) Pirão até hoje, não vi parecida. Uma das coisas que agravaram isso tudo foi a destruição do Baenão. Temos que jogar no Mangueirão, onde são muito mais caras as despesas e a torcida ainda nos coloca com a 10ª melhor média de público do Brasil. A torcida não merece esse time, muito menos esses dirigentes que estão aí”, encerrou o grande benemérito.
Diário do Pará, 27/10/2016