Manoel Ribeiro
Manoel Ribeiro

Uma vez aplicado o Estatuto Social, não resta espaço no Remo para “gestão de quitanda”. O clube começou a romper com velhos vícios quando ganhou novo Estatuto e elegeu Ângelo Carrascosa presidente do Conselho Deliberativo. Foi um salto para o legalismo. Rompimento com os velhos vícios, como o de proteger maus gestores com varrimento do lixo para debaixo do tapete.

Essa prática irresponsável, que atravessou décadas, atolou o Leão no atraso, agora tão bem personificado por Manoel Ribeiro na presidência. Bastou a análise contábil dos primeiros 4 meses da gestão para ser suscitada a cassação do presidente, questão a ser tratada pelo Conselho Deliberativo, na apresentação do parecer do Conselho Fiscal.

É provável que já seja instituída uma comissão para tratar do processo. Se isso ocorrer, deverá ser votado o afastamento imediato (ou não) de Manoel Ribeiro da presidência para se defender, até que a Assembleia Geral faça o julgamento.

Se o presidente for afastado, o vice Ricardo Ribeiro retira a licença e assume. Seja qual for o desfecho, mais importante é ver as forças institucionais do Remo funcionando pelo legalismo, forçando o clube a buscar sua organização administrativa.

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 07/10/2017