O “caldeirão” azulino pode explodir a qualquer momento. Segundo um benemérito azulino que pediu para não ter seu nome veiculado, o presidente Manoel Ribeiro não pretende dar autonomia ao grupo do deputado Milton Campos no comando do futebol azulino.
Como o torcedor azulino vem acompanhando pela imprensa, o diretor de futebol Milton Campos reuniu um grupo de conselheiros para dirigir o futebol, que estava sem direção desde as renúncias dos diretores Sérgio Dias e Marco Antônio Pina. O trabalho está sendo feito junto com os jogadores na renovação de contrato ou rescisão.
Quando assumiu a responsabilidade de resolver essas pendências, Campos exigiu do presidente azulino autonomia para seu grupo na condução das receitas geridas pelo futebol, mas com a viagem de Campos à China, em missão oficial pelo Estado, o assunto ficou pendente. O deputado estadual retorna nesta quinta-feira (28/09) e o problema será discutido.
Manoel Ribeiro vem recebendo pressão para se licenciar do cargo. Na noite de segunda-feira (25/09), o Condel se reuniu e o presidente esteve presente à sessão, mas não falou nada, apenas ouviu os comentários dos conselheiros, muitos deles em tom de críticas à sua gestão.
Houve cobranças da prestação de contas do primeiro quadrimeste e, segundo o presidente do Confis, Mauro Pontes, o relatório da prestação de contas da atual diretoria com parecer técnico será protocolado na secretaria do Remo nesta sexta-feira (29/09).
Mediante o parecer do Confis, o Conselho Deliberativo vai decidir pelo pedido de afastamento ou não do presidente eleito em janeiro deste ano. O Condel tem reunião da sede social marcada para o dia 10/10.
Mesmo sob intenso fogo cruzado, Manoel Ribeiro nega a renúncia. O “Marechal da Vitória”, com 83 anos, não teve sucesso nas 4 competições disputadas – Campeonato Paraense, Copa do Brasil, Copa Verde e Série C do Brasileirão. Além disso, Ribeiro recebeu o Remo em situação de penúria e não conseguiu emplacar nenhuma das promessas de campanha. O Conselho Fiscal cobra a prestação de contas desde dezembro.
“Do Remo não saio assim. Só se me tirarem na marra. Por mim, fico aqui até o final”, avisou o presidente, que tem mandato até final de 2018.
Alguns beneméritos e grandes beneméritos estão do lado de Ribeiro, outros não. Segundo levantamento realizado durante a última reunião do Condel, o presidente azulino tem a rejeição calculada em 90% dos conselheiros. A verdade é que no dia 10/10 o destino do “Marechal” no Leão será decidido.
O Liberal, 28/09/2017
90 % de rejeição é pouco o temer tá com 94 e não sai. Porquê que o Raimundo Ribeiro vai sair..kkkkk
Deve ser muito bom furtar dinheiro do Remo…essa quadrilha maldita que visualiza fragilidade no clube… vão roubar em outro lugar suas células cancerígenas.
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