Na prática, a diretoria do Remo não está remodelando o seu programa de sócio-torcedor. Está, sim, matando o Nação Azul! Na contramão do mundo, os dirigentes afastam o seu bem mais precioso. Querem extorqui-lo sem oferecer nada em troca.
Dizer que o torcedor tem que pagar sócio e ingresso “por amor ao clube” aponta para dois caminhos: mentalidade tacanha ou mau-caratismo extremo. As vantagens ao associado são inerentes a esse tipo de programa e o do Remo não traz absolutamente nada de bom.
Não existe plano, existe uma tentativa de se dar bem em cima do torcedor, como sempre. Foi constrangedora a explicação do presidente Manoel Ribeiro e de Leandro Brito, representante da empresa Meu Bilhete. Isso sem contar a questão (de falta de) ética que envolve essa “nova fase”, já que a empresa gerencia tanto o Nação Azul quanto a venda de ingressos do clube, um absurdo que deveria ser investigado pelo Condel.
No fim das contas, pode até ser legal, não sei, mas é imoral!
Coluna de Carlos Eduardo Vilaça, Diário do Pará, 01/02/2017