Manoel Ribeiro
Manoel Ribeiro

Após a aprovação da Junta Eleitoral do Clube do Remo, validando a participação de Manoel Ribeiro e Hilton Benigno no pleito presidencial do dia 10/11, o atual presidente azulino até esboçou confiança em uma reeleição tranquila para dar sequência às suas atividades como líder do Conselho Diretor (Codir).

Porém, caso sua participação na gestão seguinte seja ratificada, o Marechal precisará “rebolar” para se desvincular das acusações sofridas nas vésperas das eleições.

Não satisfeito com a decisão da Junta Eleitoral, novamente o associado Antonio Alexandre Câmara Monteiro entrou com recurso contra a negativa de impugnação da chapa da situação, dessa vez com direcionamento à Assembleia Geral. A solicitação foi protocolada na manhã desta segunda-feira (22/10), na sede social azulina.

João Moscoso, presidente da Junta Eleitoral, encaminhou toda a documentação reunida, entre acusação e defesa, ao presidente da Assembleia Geral, Robério Abdon D’Oliveira. De acordo com Moscoso, essa é a última instância de recursos dentro do clube, sendo assim, a depender da decisão dos sócios, até a Justiça Comum poderá ser acionada.

“Conforme a nossa competência, julgamos aquilo que entendemos baseado no estatuto. O associado tem o direito de recorrer e assim foi feito. Encaminharei ao Dr. Robério para, agora, ser decidido pela Assembleia Geral”, explicou.

Diferentemente da Junta Eleitoral, que definiu a situação com 24 horas a partir da entrada do recurso, desta vez o tempo é variável. O estatuto azulino basicamente destaca apenas que a decisão precisa ser tomada antes da eleição. Sendo assim, a expetativa pela resposta pode durar até 19 dias, ou seja, até o dia do pleito. Isso se o caso não for parar na Justiça Comum, o que adiaria o processo eleitoral até uma decisão definitiva.

“Existe a possibilidade para ir à Justiça Comum. Sem dúvidas, atrasaria o desenvolvimento da eleição, podendo ser anulada até a decisão deste caso”, pontuou João Moscoso.

Pego de surpresa, Manoel Ribeiro, por sua vez, manteve a serenidade ao avaliar nova tentativa de impedir sua participação na corrida presidencial.

“Sou um cara tranquilo. Naquele primeiro momento, confesso que não entendi e reagi mal. Estão trazendo um ‘laranja’ para me derrubar. Vamos ver no final quem estará errado”, destacou.

Diário do Pará, 23/10/2018

1 COMENTÁRIO

  1. Interessante! Falam do Manezinho, falam do Manezinho, falam Manezinho. Daí entram um bando de teórico novo e que no final não fazem porra nenhuma. Daí ele fica cada vez mais forte e o jeito é tentar entrar por outra via já que, apesar da oportunidade, não teve competência para mostrar trabalho. Que coisa!

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