Assembleia Geral
Assembleia Geral

O último sábado (29/09) foi agitado para os azulinos. Além de jogos do Sub-20 pelo Parazão e o amistoso do time profissional contra a Tuna, ocorreu a Assembleia Geral dos sócios do clube, que visavam mudanças através de emendas no estatuto. Algumas decisões importantes para a vida política do clube foram tomadas.

Poucos sócios compareceram ao ginásio Serra Freire para participar da Assembleia Geral, que foi presidida por Robério D’Oliveira. Alguns pontos importantes foram abordados pelos associados, que mandaram mais de 40 propostas ao Conselho Deliberativo do clube.

Uma das mais polêmicas era que os sócios-torcedores pudessem votar e que os presidentes e ex-presidentes que não apresentassem as prestações de contas ou não tivesse suas contas aprovadas, estariam impedidos de participar da próxima eleição.

Com debates muitas vezes acalorados, as propostas foram colocadas à mesa e apresentadas aos associados. Por 77 votos a 45, os sócios remidos e proprietários decidiram que os sócios-torcedores não podem votar na eleição.

A proposta de deixar inelegíveis os presidentes e ex-presidentes que não tiveram suas contas aprovadas ou apresentadas, foi aceita pelos sócios por ampla maioria.

Além das propostas mais polêmicas, foi aprovada também a mudança do tempo de mandato da presidência azulina, aumentando de 2 para 3 anos. Além disso, o clube agora terá 2 vice-presidentes na gestão.

Todas as propostas aprovadas só terão validade na eleição de 2020. Confira algumas propostas e os resultados delas após a Assembleia Geral:

Principais propostas aprovadas

  • Torna-se inelegível os presidentes e ex-presidentes que não apresentem ou não tenham suas contas aprovadas;
  • O Conselho Fiscal terá 30 dias, a cada quadrimestre, para entregar relatório demonstrando possíveis irregularidades;
  • Aumento de 2 para 3 anos, o tempo de mandato do presidente, a partir da próxima eleição (2020);
  • Inclusão de mais um vice-presidente, devendo o presidente informar a ordem sucessória;
  • Isenção de taxa a transferência de títulos de cada sócio remido para 4 novos sócios proprietários;
  • O membro do Condel passa a ser obrigado a licenciar-se do cargo, para assumir cargo no Codir;
  • Membros do Condel que perderem seus mandatos por 3 faltas consecutivas ou 5 alteradas, não podem se candidatar a nenhum cargo eletivo nas eleições subsequentes;
  • Beneméritos e Grandes Beneméritos perdem o direito a voto no Condel, se acumularem 3 faltas seguidas ou 5 alternadas;
  • Membros do Condel deverão estar em dia com suas obrigações tanto como sócio como conselheiro para terem direito a voto no Conselho;
  • Punição de 120 a 360 dias de suspensão, até exclusão do quadro social, àquele que tornar público assuntos internos ou documentos de acesso restrito, que provoque escândalo e possam macular a credibilidade ou causar prejuízos ao clube;
  • Membros da mesa diretora do Condel e da Assembleia Geral não poderão ser reeleitos, permanecendo este direito apenas ao presidente do Codir, sendo este somente por mais 1 mandato.

Principais propostas reprovadas

  • Aumento o tempo de associação do sócio proprietário para ter direito a voto nas eleições, de 6 meses para 2 anos. Permanece o tempo mínimo de 6 meses;
  • Diminuição de 100 para 50 conselheiros. Permanece o número de 100 conselheiros no Condel;
  • Direito a voto aos sócios-torcedores. Permanecem com direito a voto somente sócios proprietários e remidos.

Portal ORM, 30/09/2018

1 COMENTÁRIO

  1. Os sócios torcedores só são lembrados quando o clube precisa pagar a folha salarial dos jogadores ou sanar alguma divida que os dirigentes contraíram. Parabéns a esses senhores que mandam e desmandam no clube, usam o torcedor como massa de manobra e tripudiam de sua paixão. Por isso que estamos nessa condição de amadores.

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