Como o Remo poderia se organizar se os gestores não levavam a sério a prestação de contas? A inelegibilidade de presidentes que não cumprirem prazos na prestação de contas ou tiverem as contas reprovadas foi o passo mais importante de todos na recente reforma estatutária.
O clube tem sido gerido como uma “quitanda”, com uma contabilidade de “faz de conta”, mas agora o estatuto passa a oferecer instrumentos contra os “quitandeiros”.
Corrige-se outro absurdo na licença obrigatória para conselheiro que assumir cargo na diretoria executiva, para que não seja fiscal de si mesmo e não julgue as contas da diretoria da qual seja componente.
O ajuste no estatuto do Remo expõe práticas indecentes e irresponsáveis, agora, finalmente, combatidas.
Chama atenção a caracterização de infração, passível de punição, o ato de tornar público assunto de caráter interno ou documentos de acesso restrito, que provoquem escândalo, que possam comprometer a credibilidade do clube ou que possam ocasionar prejuízos financeiros.
Por esses e por outros itens da reforma estatutária, foram expostas algumas das razões de o Remo causar tanta indignação aos verdadeiros remistas. Fica a esperança de avanços práticos e transformadores na vida do Leão Azul.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 03/10/2018
Não podemos generalizar nas afirmações, na minha gestão, as contas foram aprovadas sem nenhuma restrição, assim como na gestão dos presidentes Roberto Porto e Ubirajara Salgado.
Concordo plenamente com a decisão dos conselheiros e associados o Remo tem sido vítima de aventureiros.
José Licínio Carvalho
(Ex Presidente)
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