Sem jogos oficiais há quase 2 meses, o Remo segue buscando receitas extras para tentar honrar suas despesas no ano e uma das fontes de renda exploradas são as mensalidades de títulos de sócios proprietários. O clube usou suas redes sociais para divulgar um plano de quitação para os associados que deixaram de pagar, pois apenas aqueles que estiverem em dia com o Leão poderão votar nas eleições marcadas para o dia 11/11.
O Remo possui mais de 19 mil sócios, divididos entre cerca de 10 mil remidos e um pouco mais de 9 mil proprietários. Entretanto, no universo de quase 20 mil associados, o Leão não possui nem 1.000 sócios aptos para a próxima eleição.
Quem confirmou a informação foi o diretor financeiro do Leão, Carlos Gama, que falou sobre o números de sócios que poderão participar da eleição e sobre a meta que o Remo pretende bater até o próximo dia 10/10, prazo que encerra a negociação com os associados que estão devendo.
“Fazemos isso todos os anos, mas as coisas só caminham mais rápido quando é período eleitoral no Remo. Hoje, o Remo possui entre 700 a 800 sócios. Quando começou a campanha, tivemos um número grande de pessoas que voltaram a pagar suas mensalidades visando à eleição de novembro”, disse.
Gama acredita que o Remo chegará a 1.000 sócios adimplentes na próxima semana e comentou sobre retomar uma antiga prática no Leão para melhorar a arrecadação.
“Quando entrou na semana da Assembleia Geral, vimos que teve um aumento e agora mais ainda. Tínhamos um número muito baixo de associados. Pretendemos fechar com pelo menos 1.000 sócios aptos a votar nesta próxima eleição. Depois, estamos pensando em voltar a pagar um ‘cobrador’, que fazia cobranças nas casas dos sócios. Os mais jovens pagam direito, os mais idosos possuem essa dificuldade de abrir e-mail, imprimir boleto e pagar. Passando a eleição, iremos retomar essa prática antiga, mas que há 10 anos atrás nos colocava com 4 a 5 mil sócios adimplentes”, comentou.
O Liberal, 06/10/2018