Em um momento cheio de nebulosidades no Baenão, o velho discurso de valorizar a prata da casa do Clube do Remo tem sido cada vez mais ouvido. O time sub-20 vem realizando um bom papel e chegou à semifinal do Campeonato Paraense de 2013 com alguns destaques, entre eles o goleiro Elielton, que defendeu três pênaltis no jogo que garantiu a vaga azulina contra o Izabelense, na última quarta-feira, diante de mais de 1.000 torcedores no Evandro Almeida. O goleiro, de 19 anos, está no Remo há 5 anos.
Você é remista desde garoto?
Sou remista, sim. A minha família toda é remista e, graças a Deus, estou aproveitando a oportunidade que eu tive de vir para o Remo e pretendo ser bem aproveitado na equipe profissional.
Sua família é de origem humilde?
Sim, minha família é humilde, somos de um interior. Minha família trabalha com agricultura.
Tem sonhando muito em jogar um Re-Pa?
Todo jogador paraense sonha em jogar um Re-Pa pelos clubes e pelas torcidas que têm Remo e Paysandu.
Falando em sonho, quais são os seus maiores sonhos na carreira?
O meu maior sonho é conseguir alcançar o meu objetivo, que é ser um grande jogador, ser aproveitado na equipe profissional e pretendo jogar em outros clubes fora do Estado para poder ajudar a minha família e a mim mesmo.
Você se inspira em algum goleiro, tem algum ídolo?
Sim, me inspiro muito no goleiro do Botafogo (RJ), Jefferson, e tento aprender o máximo possível com o que o Fabiano e o Dida me passam, porque eles são goleiros bem mais experientes do que eu.
Como foi a emoção de defender três pênaltis decisivos no último jogo contra o Izabelense? Houve muito assédio da imprensa depois disso?
Houve, sim. A gente já tinha treinado bastante e tanto meus companheiros como eu estávamos bastante confiantes em meu desempenho. Tinha até dito para o meu treinador que se conseguíssemos ganhar o jogo e levar para os pênaltis, dois pênaltis eu garantia pegar, para a gente passar para a outra fase.
Diário do Pará, 09/06/2013