A escapada de alguns garotos do elenco do Remo sub-20 a um evento de samba e pagode, realizado na quinta e sexta-feira da semana passada, causou alguns reflexos nos bastidores do clube. De qualquer forma, para a diretoria azulina, a vida fora de campo de seus jogadores é uma questão pessoal e, desde que não interfira no desempenho dos atletas nos jogos ou nos treinamentos diários, não deve ser motivo de punição ou outra medida repressiva.
O presidente Zeca Pirão, que foi informado da presença dos atletas no festival de musical por torcedores do clube, marcou uma reunião entre o elenco e a comissão técnica para orientá-los a respeito da conduta extracampo. Contudo, o próprio mandatário tratou de minimizar o episódio.
“Os nossos atletas são responsáveis e profissionais. Eles estavam em horário de folga e podiam fazer o que bem entendessem nesse momento. Além do mais, pelo que nos foi passado, não houve bebedeira ou qualquer outro tipo de exagero. Portanto, não acredito que essa saída possa prejudicar o desempenho do time na Copa do Brasil Sub-20”, observou o dirigente.
A comissão técnica do Leãozinho também entende que não deve se intrometer na vida dos jogadores fora de campo, até porque eles têm cumprido seus deveres no clube normalmente.
“Não vejo nada de mais no fato de alguns jogadores terem aproveitado a folga para irem até uma festa e se divertirem como qualquer pessoa comum. Principalmente porque tivemos treinamentos ao longo de toda a semana e não observamos nenhum problema de atraso ou de falta de empenho nos treinamentos. Portanto, se o trabalho não foi afetado em nada, não temos por que falar em qualquer punição”, ponderou Valtinho.
Apesar disso, o vice-presidente de Futebol Amador, José Luís Silva, informou que todo o elenco de juniores deverá se sentar para conversar com o psicólogo antes da viagem para Criciúma (SC).
Amazônia, 14/10/2013