Parte da torcida encara o futebol, em qualquer de suas categorias, como uma competição permanente. É preciso ganhar sempre, dos dentes-de-leite e fraldinhas até a divisão de masters.
É a porção mais refratária ao esforço que cerca as divisões de base. Nas categorias amadoras, o mais importante não é vencer sempre, levantar taças e conquistar campeonatos. Acima disso, deve estar o objetivo de preparar os garotos para futuro aproveitamento no time profissional.
Essa mentalidade deve prevalecer em relação ao resultadismo cego. Vencer é sempre muito bom e prazeroso, mas fundamental mesmo é entender os degraus para atingir as vitórias que realmente importam.
Por isso, a eliminação azulina na Copa do Brasil Sub-20 não pode ser encarada como um desastre, nem como razão para atribuir à atual geração da base o rótulo de perdedora.
O conceito de “vitorioso” na base é bem mais elástico e generoso do que a régua dos que se alimentam exclusivamente de resultados e conquistas. A formação deve ser prioridade básica em qualquer clube e o único meio de tornar uma agremiação realmente forte é a partir dos talentos que revela, para usufruto próprio ou para negociações rentáveis.
Alguns clubes fizeram da base um pilar para adquirir ou ampliar grandeza. Vitória (BA), Bahia (BA), Goiás (GO), Athlético (PR), Fluminense (RJ) e Santos (SP) estão entre os exemplos mais óbvios.
O caminho obrigatório que a base descortina para o Remo é de trabalho contínuo, a partir da aquisição do CT de Outeiro. Com campos de treinamento e instalações adequadas, as divisões formadoras tendem a evoluir muito mais.
Em 2 jogos contra o poderoso Internacional (RS), o Remo sofreu derrotas de 3 a 0 (em Belém) e 4 a 0 (em Alvorada-RS). No agregado, uma goleada de 7 a 0. Na realidade, um desfecho esperado e até óbvio.
O clube gaúcho tem uma larga tradição formadora e mantém suas equipes em intercâmbio permanente com outros centros, através das maiores competições da categoria no Brasil e até no exterior.
Ao Remo, cabe plantar as bases para colher lá na frente. O trabalho é lento, nem sempre com resultados imediatos, mas a única certeza é de que não há outra saída. É obrigatório formar atletas, pois a gangorra de contratações a cada temporada estrangula financeiramente qualquer clube periférico.
Blog do Gerson Nogueira, 24/10/2022
“O conceito de ‘vitorioso’ na base é bem mais elástico e generoso do que a régua dos que se alimentam exclusivamente de resultados e conquistas…. Ao Remo, cabe plantar as bases para colher lá na frente. O trabalho é lento, nem sempre com resultados imediatos, mas a única certeza é de que não há outra saída.”
Perfeita análise do Gerson Nogueira, a questão é valorizar os moleques da base, os dando oportunidades para seus amadurecimentos jogando no profissional.
Nos jogos em que vi o sub20 do Remo jogar, notei que os jogadores são um bando em campo. Não há o menor senso tático. Não há uma mínima noção de esquema de jogo.
Sem disciplina tática os jogadores vão aprender NADA. Técnico de base tem que ter um mínimo de preparação para l7dar com garotos em formação. O do Remo tem a mesma ladainha enfadonha dos técnicos do futebol profissiona. O mesmo enrolêz do BLÁ blá blá
Passou por duas bimbarras nas primeiras fases da copa do Brasil, sendo o último um tal de Real Ariquemes e acha que fez o melhor na competição…pura visão de cavalo!
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