O Clube do Remo terá um descendente de alemão no seu elenco de 2013. O zagueiro Carlinhos Rech, 25 anos, chegou ontem a Belém e começou a treinar já no período da tarde. Natural de Santa Catarina, sul do país, o defensor explicou que sua família por parte de pai é alemã. “Meu pai tentou me ensinar várias vezes a falar alemão, só que nunca consegui. Sempre estive mais ocupado com o futebol”, contou. As lições do mundo da bola, ele parece ter mesmo aprendido.
“O que faz uma zaga boa é a consistência dos zagueiros e simplicidade na hora de jogar”, ensina. A característica decisiva do futebol alemão, ele provou ter esse ano. Rech é mais uma indicação do técnico Flávio Araújo. Esteve junto com ele meses atrás, trabalhando no Sampaio Corrêa (MA), durante a conquista invicta do Brasileiro da Série D. Chega pra brigar com Henrique e Zé Antônio, os atuais zagueiros do Leão. No entanto, fala em disputa saudável pela vaga. Confira a entrevista do 13º reforço já na Toca do Leão.
Você é o terceiro zagueiro do Remo. Como você fará para conquistar seu espaço? Já conhece a concorrência?
Não conheço nenhum, mas acredito que cada um vai ajudar o outro. No Sampaio eram sete zagueiros e tinha briga, mas claro que uma disputa saudável. Quem estava jogando dava o melhor e quem tava de fora, fica torcendo, vibrando, pelo bom desempenho do titular.
Como foi o seu envolvimento com Flávio? Como é o estilo dele?
O trabalho com Flávio foi muito bom, os números dizem tudo (foram campeões invictos). É muito bom treinador dentro de campo. Ele é uma pessoa aberta para conversar com os jogadores. É outra características que ajuda bastante o time.
O que fez você trocar um time campeão, caso do Sampaio, para tentar a sorte no Remo?
Primeiramente, pelo profissional do Flávio. Depois é que vai ser um desafio muito grande colocar o Remo em uma série melhor. A nossa vida gira em torno de desafios. O que faz crescer é encarar os desafios.
A campanha do Sampaio no Brasileiro desse ano foi soberba. O que faz um time ser campeão dessa maneira?
Trabalho e dedicação de todos. Como já falei, é importante ter essa disputa saudável, porque o elenco ganha muito. O importante é estar unido tanto dentro, como fora de campo. Foi algo muito importante. Além disso, a torcida também, nos dando apoio e respeito, faz o grupo jogar melhor.
Diário do Pará, 12/12/2012