Mesmo com a liminar expedida pelo juiz de plantão da 10ª vara de Ananindeua, Raimundo Rodrigues Santana, o delegado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na partida entre Paragominas e Genus (RO), no último sábado (08/06) , Salsy Maria Tavares, deu o aval para a realização jogo, alegando que não recebeu nenhuma confirmação oficial da Justiça do Pará e manteve a partida. O PFC venceu o Genus por 4 a 1 em jogo válido pelo grupo A1 do Campeonato Brasileiro da Série D.
A reportagem conversou esta manhã com a advogada Vanessa Egla sobre os desdobramentos do caso. “Só com a análise do processo e confirmados todos estes fatos de não recebimento da liminar é que podemos tomar uma posição do que pode ser feito. O Genus não poderia entrar em campo sem que essa liminar fosse derrubada. A reclamação é a de que o clube não confirmou a sua participação na Série D em tempo hábil, fora do prazo previsto. Neste caso, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), dona da competição, a Federação Paraense de Futebol (FPF), esta última como afiliada, devem ter ignorado o documento e podem ser punidas pelo descumprimento da ordem judicial”, informou.
A advogada também falou do que será feito após a análise do processo. “Vamos tentar fazer valer o que disse a liminar. De que qualquer outra partida envolvendo o Genus no grupo A1 da Série D está suspensa. A partida contra o Paragominas poderá até ser anulada”, afirmou a advogada.
Diário Online, 10/06/2013
