Rodrigo Fernandes
Rodrigo Fernandes

Aos poucos a diretoria do Remo vai conseguindo, apesar das dificuldades financeiras, reforçar o elenco para a disputa do Campeonato Paraense, da Copa Verde e da Copa do Brasil de 2014. Nesta última semana do ano, o clube deve oficializar a contratação do meia-atacante Thiago Potiguar, ex-Paysandu, e do volante Mael, que estava defendendo o Águia de Marabá. O segundo deve ser apresentado já na tarde de hoje, após fazer os exames médicos de praxe e assinar contrato de um ano.

Com a chegada desses dois jogadores e dos demais reforços anunciados desde o início do mês, a disputa por vagas no time azulino começa a ganhar corpo e se tornar acirrada. Isso porque as principais contratações para a temporada só vão começar a treinar no dia 02/01. Caso do ex-bicolor Eduardo Ramos e de Leandrão, centroavante que estava no Hapoel Akko, de Israel, e chega para ser concorrente da camisa 9.

Outro que promete dar trabalho é o meia Athos, ex-Chapecoense (SC). Além deles, o clube contratou os zagueiros Max e Rogélio, que já são considerados os principais candidatos a formar a dupla de zaga da equipe, os laterais Diogo Silva e Rodrigo Fernandes, favoritos para ocupar as duas laterais, e o atacante Zé Soares, que já mostrou um pouco do que é capaz no amistoso de anteontem.

Neste cenário, quem tem a lucrar com o “problema” é o técnico Charles Guerreiro. Já os jogadores sabem que a competição será acirrada, mas tratam o tema com tranquilidade.

“O Remo precisa de um grupo forte, de jogadores que estejam dispostos a pensar no coletivo para ajudar o clube a fazer uma bela campanha no Campeonato Paraense e conseguir os objetivos traçados. Independentemente de quem jogar, a disputa precisa ser sadia e todos aqui se respeitam”, afirma o volante Jhonnatan.

Já o lateral esquerdo Alex Ruan, que vai brigar com o experiente Rodrigo Fernandes pelo posto no lado esquerdo da defesa azulina, acredita que todos os jogadores terão sua oportunidade ao longo da próxima temporada. Ao mesmo tempo, ele lembra que neste ano o número limitado de opções para cada posição chegou a criar problemas para a comissão técnica azulina.

“Algumas vezes tivemos que jogar no sacrifício porque não havia opções, mas hoje temos, o que é uma coisa positiva e importante para o clube, que não pode depender de um ou outro jogador”, destacou Alex Ruan.

Amazônia, 23/12/2013