A três dias do Re-Pa decisivo da semifinal, o técnico azulino Flávio Araújo conseguiu comandar o primeiro coletivo tático da semana. Desde o último sábado, Araújo vem sofrendo com a forte virose espalhada pela atmosfera da cidade. Por recomendações dos médicos azulinos, Flávio não comandou os treinos de segunda e terça-feira, mas ontem, voltou a pisar no gramado do Baenão e uma outra dor de cabeça, dessa vez não proporcionada pela gripe, incomodou o treinador: escalar ou não escalar os jogadores das categorias de base na vaga dos desfalcados do time, justamente no momento mais importante para o Remo até aqui? Afinal, uma derrota para o Paysandu pode significar praticamente adeus ao projeto 2013.
“Quando você quebra a cabeça porque tem muitas opções é uma situação. Quando você quebra a cabeça por poucas opções é totalmente diferente. Zagueiros, nós temos três: o Allan (Petterson, que também atua como volante), o Yan e o Gabriel, que são oriundos das categorias de base do clube e são promissores, mas nunca jogaram um jogo todo. Não sabemos como está o emocional desses garotos e é um jogo decisivo, uma grande final já. Você fica analisando com que escalação entra em campo”, avalia o comandante.
Os defensores Carlinho Rech e Mauro são os desfalques do setor. Por isso, Flávio adiantou que estuda a possibilidade de alterar outra vez o esquema da equipe: em vez do 3-6-1, o 4-4-2. Ontem, inclusive, o treinador dividiu os dois esquemas em cada um dos tempos do coletivo. “Podemos, sim, mudar nossos sistema pelos problemas que estamos enfrentando”, afirma Araújo.
Diário do Pará, 25/04/2013