O Departamento Jurídico do Clube do Remo ainda não recebeu a notificação da Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que denunciou o clube pela ação movida por um terceiro, o torcedor Wendell de Souza Figueiredo. Segundo o advogado do Remo, Pablo Coimbra, até o fim da tarde de ontem, nenhum documento havia chegado ao departamento.
Na última segunda-feira (08/07), levando em conta a ação de Wendell, o STJD acusou o Remo de tumultuar o Grupo A1 do Brasileiro da Série D, ameaçando de punições severas, como multas e até mesmo a exclusão de campeonatos organizados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que é a parte contrária do processo do torcedor remista. Porém, Pablo Coimbra segue o mesmo raciocínio do advogado da ação, Valber Motta, quando diz que o Remo não pode ser punido por um processo em que não é autor.
“Tudo o que nós sabemos sobre esse processo é somente o que sai pela imprensa. Não sabemos quem é esse torcedor, que não é nem sócio do clube. Com certeza, o Remo não pode ser punido por uma ação que está sendo movida por um indivíduo que não tem ligação administrativa com o clube”, afirma Coimbra.
De qualquer forma, o advogado azulino diz que está preparado para a notificação do STJD e que a defesa será elaborada nesse fato. “Vamos esperar essa notificação. Quando ela chegar, será uma oportunidade de esclarecemos que a instituição Remo não tem nada a ver com isso”, concluiu.
Diário do Pará, 11/07/2013