Dewson Fernando Freitas
Dewson Fernando Freitas

Pela quarta vez seguida, o clássico entre Remo e Paysandu vai ter arbitragem totalmente paraense. Dessa vez, Dewson Fernando Freitas da Silva será o árbitro, auxiliado por José Ricardo Guimarães Coimbra e Luis Diego Nascimento Lopes. O quarto árbitro será Andrey da Silva e Silva e o quinto Benedito Pinto da Silva.

Aos 32 anos, Dewson Fernando está no auge da carreira. Ano passado, o árbitro foi promovido para a categoria Aspirante Fifa, tendo trabalhado em jogos da Série A e B, além de ter apitado a final da Série C. “Estava muito confiante, até algumas pessoas vieram me perguntar e respondia com convicção que ia apitar. Pensamento positivo é fundamental no nosso trabalho”, comentou Dewson, árbitro do jogo.

Ano passado, Dewson apitou o clássico do Segundo Turno do Campeonato Paraense. A partida terminou 0 a 0 e o grande “destaque” foi a forte chuva que caiu no horário do jogo, fazendo com que Dewson paralisasse a partida e tivesse que ter um cuidado maior devido o estado do gramado. “Ano passado, debaixo de muita chuva, Mangueirão lotado, terminou empate 0 a 0. Nosso trabalho passou despercebido, graças a Deus, foi um bom teste para a nossa carreira devido o campo pesado e outras decisões que tomei nesta partida, como parar a mesma por alguns minutos.

Para ele, apesar de ser um jogo diferenciado, apitar uma partida entre Remo e Paysandu não muda a sua forma de atuar dentro de campo. “Uso o mesmo critério para ambos. A regra, a nossa conduta, postura e decisões também são as mesmas, tanto para um como para o outro”, disse árbitro da partida.

Apesar de ser no sábado, o maior clássico do Norte do país deve receber um bom público. Como medida de prevenção, desde o ano passado, a Comissão de Arbitragem adotou a concentração para os comandantes dos clássicos, uma contribuição a mais para que o fator psicológico não seja problema na partida. “Devemos ter um grande público, porém acho que não vai superar o do ano passado. Quanto ao fator psicológico, graças a Deus tiramos de letra, seja com um grande ou pequeno público, nada influência nas nossas tomadas de decisões”, concluiu.

Globo Esporte.com, 25/01/2013