Um prêmio de R$ 100 mil é quanto a diretoria do Paragominas decidiu oferecer ao seu time pelo título inédito da Taça Cidade de Belém, conquista que assegura ao Jacaré do Norte vaga na grande final do Campeonato Paraense. Para chegar ao título, a equipe do nordeste do Estado precisa queimar duas etapas – as semifinais e a final, contra o vencedor do confronto entre Paysandu e São Francisco.
Metade da primeira missão já foi percorrida, com o empate, em casa, diante do Remo. O segundo e último ato acontece hoje, no Mangueirão, quando a equipe alviverde terá de vencer, por qualquer escore, para despachar o Leão e garantir participação na decisão do turno.
O Jacaré vem a Belém motivado pelo resultado que obteve diante do Santa Cruz, na final da chamada Segundinha. Àquela altura, o time de Cuiarana era apontado como franco favorito para ficar com o título mas, surpreendentemente, foi desbancado em sua própria casa pelo visitante. Da mesma maneira, o time comandado pelo técnico Charles Guerreiro espera fazer diante do Remo, que tem a vantagem do empate por ter sido o primeiro colocado da fase classificatória. Ao Jacaré não resta alternativa que não seja os três pontos. Isso, porém, não abala os jogadores do Paragominas.
“Sabemos que não será fácil desbancar o Remo lá dentro do Mangueirão”, admitiu o volante Ilaílson. “Mas sempre que entramos em decisões na desvantagem, conseguimos superar as dificuldades”, completou o capitão do Jacaré. O meio-campista ressalta que na final contra o Santa Cruz a festa já estava preparada. “Conseguimos jogar água no chope deles. Podemos fazer o mesmo agora nesta partida contra o Remo”, afirmou. O discurso do capitão do Jacaré é bem parecido com os dos demais jogadores do time. “Não vamos baixar a cabeça, já que temos boas chances de conseguir a classificação”, disse o atacante Adriano Miranda.
Para o técnico Guerreiro, o jogo final “está em aberto”. O treinador confia no potencial de seus jogadores para chegar à grande final do campeonato. “Pelo que o grupo mostrou no primeiro jogo dá para acreditar que o Paragominas tem condições de ir a Belém e jogar de igual para igual com o adversário”, avaliou. De acordo com o treinador, o empate em casa “não abalou o ânimo do time”.
Guerreiro disse ter gostado da atuação de sua equipe de uma forma geral, lamentando apenas os erros cometidos nos lances que culminaram nos gols remistas. “Mesmo assim tivemos força para reagir”, observou. Para a partida de hoje, o treinador cobra de seus comandados “90 minutos de total atenção”.
Amazônia, 17/02/2013