No Re-Pa, além do esquema tático implantado no início do jogo, o Clube do Remo entrou em campo contra o Paysandu com novas peças na equipe titular. Na ala direita, o lateral Walber deu lugar para o improvisado Endy, que foi titular no início do Parazão.
Endy retomou a posição após as atuações contestadas do antigo dono da posição. O garoto, inclusive, era cogitado para iniciar a partida contra o Flamengo (RJ), na Copa do Brasil, mas foi na vitória diante do Paysandu que teve a oportunidade.
Volante, de origem, Endy comemora a chance dada por Flávio Araújo e espera poder se firmar como titular do Clube do Remo nos próximos jogos do Leão. “Agora é pensar em melhorar cada vez mais ali na ala, porém nunca esquecer completamente a minha posição, mas estou pensando em jogar na ala’, disse o jogador.
Com a mudança tática do time, passando para o 3-6-1, os laterais foram peças fundamentais para as jogadas ofensivas do time. Tanto Alex Ruan, na esquerda, como Endy, na direita, foram bastante elogiados pelo torcedor remista que acompanhou o clássico “Rei da Amazônia” no Mangueirão.
A formação também agradou o dono da camisa 7 do time comandado por Flávio Araújo. “Acho que temos mais liberdade, porque tem uma parte defensiva muito grande para cobrir você. Então a gente, realmente, fica mais solto”, disse Endy.
Outro fato que chamou a atenção no confronto dos vizinhos da Avenida Almirante Barroso foi o número de jogadores regionais que começaram jogando. No Clube do Remo, três jovens “papa-chibés” receberam a incumbência de conseguir um bom resultado e afastar a crise que rondava o estádio Evandro Almeida.
Para Endy, o fator regional foi importante na busca pela vitória no clássico Re-Pa. “Não é que faça a diferença, porém, eu acho que é um sentimento diferente. Todo o jogador que nasce aqui em Belém tem o sonho de jogar um Re-Pa profissional e quando tem a oportunidade, não quer desperdiçá-la por nada”, completou.
Portal ORM, 23/04/2013