O técnico Flávio Araújo, vencedor de seu primeiro clássico Re-Pa, exaltou a dedicação de seus jogadores. “Conseguimos arrumar o nosso posicionamento fazendo um jogo mais parelho e vencemos com o gol de Leandro. O espírito de luta vem prevalecendo até agora. Sinto que ainda vamos melhorar no andamento da competição”, avaliou.
Taticamente o técnico afirmou que a equipe jogou muito bem. “Sabíamos que a chave para a vitória estava em neutralizar o lado direito do Paysandu. O Berg foi fundamental e o Nata e Zé Antônio fizeram uma excelente cobertura. Se você deixar esse Pikachu jogar, você está lascado”, brincou o treinador. Flávio explica que o Paulista cumpriu função tática importante jogando nas costas do lateral direito bicolor.
A sorte também acompanhou o treinador azulino, que acabou fazendo três modificações forçadas por lesão. “O Leandro Cearense era uma modificação que planejávamos fazer, porque ele jogou muito bem em Cametá, mas acabou entrando por força das circunstâncias. Felizmente o time soube se recuperar das adversidades”, afirma Flávio Araújo.
O treinador azulino elogiou a inteligência do técnico adversário Lecheva. “Ele colocou três atacantes em campo e chegou ao empate. Curiosamente, foi a partir daí que o nosso time acertou a articulação e passou a partir mais pro ataque. Na adversidade que o grupo mostra sua força”, disse o técnico remista.
Thiago Galhardo terminou o Re-Pa de uma forma pouco gloriosa. Além de machucar a boca, em disputa com a zaga bicolor, uma confusão levou o atleta para a delegacia. “Sofri uma agressão e o juiz não marcou falta. Quando acabou o jogo, fui com a boca sangrando falar com o juiz e um policial me empurrou. Empurrei ele de volta, porque estava com a cabeça quente, e ele me deu voz de prisão”, descreveu o meia. “A direção do clube me procurou na delegacia e tive a oportunidade de pedir desculpas ao guarda. Ele reconheceu que errou também”, afirmou.
Diário do Pará, 28/01/2013