Praticamente confirmado na zaga do Remo, ao lado de Henrique e Mauro, Carlinho Rech quer a equipe azulina focada unicamente no duelo contra o Paragominas. Na opinião dele, o time da capital deve deixar de lado todos os fatores externos, incluindo pressão da torcida adversária, obrigação de ser campeão e vantagem do empate, concentrando-se apenas em fazer a melhor atuação possível, neste domingo, na Arena Verde.
Nem mesmo a possibilidade de jogar em um gramado encharcado, como ocorreu na derrota por 1 a 0 diante do Jacaré, pela quinta rodada do returno, pode preocupar o Leão Azul a ponto de intereferir no ânimo dos atletas para a partida.
“Não podemos nos preocupar com isso. Vamos jogar longe do nosso território e não podemos ficar pensando em chuva. Não fico pensando se o gramado pesado é bom ou ruim para a gente, que depende de um empate para ser campeão. Temos que nos adaptar na condição que for proposta no domingo. Gramado encharcado não tem jogo bonito, é disputa de corpo e estamos concentrados para jogar no seco ou no molhado”, decretou o zagueiro remista.
Vencedor do jogo de ida, por 1 a 0, o Leão Azul atua por um empate para conquistar o segundo turno do Parazão e a vaga na Série D. Só que Carlinho Rech lembra que a orientação do treinador Flávio Araújo é para o grupo não se apoiar na ideia e jogar para vencer. Para ele, se o time conseguir impor a mesma dinâmica de jogo dos triunfos sobre o Paysandu, o caminho para o título será mais fácil.
“Nós vamos jogar para tentar fazer um gol, o que vai dificultar para o Paragominas, que vai partir para frente e deixar espaços”, projetou o defensor, que ao acredita ter a receita para enfrentar o gramado encharcado da Arena Verde.
“Da última vez que jogamos lá, o campo estava sem condições. Se isso acontecer no domingo, vai ser ruim demais para a gente, pois temos meias de qualidade. Mas quem quer ser campeão tem que passar por essas dificuldades e fazer sempre a vontade prevalecer. Esperamos que não chova, porém, caso aconteça, estaremos preparados”, garantiu o defensor.
Amazônia, 05/05/2013
