Uma bola parada, um escorregão e um jogador “diferenciado”, como classificou o técnico Charles Guerreiro. Esses foram os protagonistas da noite de ontem, no estádio Arena Verde, no primeiro jogo da semifinal entre Clube do Remo e Paragominas.
Até os 48 minutos o Remo vencia por 2 a 1 e já comemorava a boa vantagem para o segundo jogo, mas eis que o PFC consegue um escanteio a seu favor. A bola voava para a área. Tony marcava Aleílson. Um escorregão do azulino foi fatal. Aleílson empatou e foi o grande nome da partida. Tudo igual: 2 a 2. Agora, Jacaré e Leão voltam a se encontrar no domingo, no estádio Mangueirão, para saber quem vai para a grande final.
Como se imaginava, a disputa foi acirrada desde o primeiro minuto de bola rolando. O jogo acabava de começar e as redes já balançavam. Aos 4 minutos, Val Barreto fez um golaço: driblou o marcador, avançou e mandou para o fundo do gol de André Luís. O gol não assustou o Paragominas e, aos 14 minutos, Rubran chutou de fora da área. Foi o primeiro dos seis chutes que o Jacaré iria dar ao longo de todo o primeiro tempo.
Depois de dois escanteios, aos 22 minutos, Aleílson empatou em mais um lance polêmico para arbitragem. Após a confirmação do gol, os remistas, principalmente o goleiro Fabiano, reclamaram muito, alegando que artilheiro do Jacaré estava impedido depois que o arqueiro espalmou.
Após o gol, o jogo esquentou. Cristóvão e Val Barreto se estranharam em uma disputa de bola, mas era apenas o PFC que ampliava esse excesso de vontade para dentro de campo, jogando futebol. Aos 37 minutos, novo susto com Devan cobrando falta na trave. O Remo, por sua vez, só conseguiu mais um chute à meta de André Luís. No sexto chute do Jacaré, faltou tranquilidade para Bené marcar e o time não descer para os vestiários na vantagem.
Se no primeiro tempo, o Remo levou perigo aos 4 minutos, na etapa final o PFC respondeu em menos de um minuto. Aleílson, outra vez ele, avançou pelo lado esquerdo da área azulina e por pouco não marcou o gol da virada. Foi quando o técnico Flávio Araújo percebeu que era hora de Thiago Galhardo entrar. O time melhorou e, aos 18 minutos, em cobrança de falta, Fábio Paulista deixou o Leão mais uma vez na frente.
A partir daí, o jogo ficou truncado e parecia que o placar estava determinado. O PFC perdia o fôlego, menos, claro, Aleílson. Pior para Tony que, no último lance da partida, não conseguiu acompanhar o jogador adversário, escorregou e, do chão, só assistiu ao empate do time da casa.
Diário do Pará, 15/02/2013
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