O futuro do atacante Leandro Cearense, de 28 anos, ainda está indefinido no Clube do Remo. O jogador tem contrato com o Leão por dois anos e ainda não sabe se vai deixar o Leão, acertando a sua rescisão de contrato, ou se será emprestado para outro clube. Segundo ele, o América (RN) estaria interessado na sua contratação, porém, o contato da equipe do Nordeste não teria ido adiante.
“O meu empresário me passou que existe um interesse do América (RN) em me contratar, mas ainda não há nada de concreto a esse respeito. Pelo que conversei com ele, não foi nada muito profundo ainda. Teve só um primeiro contato. Ele também precisa conversar com a diretoria do Remo sobre o meu futuro, já que tenho contrato de dois anos com o clube. Eles ficaram de conversar depois e acho que isso ainda não aconteceu”, disse.
Após passagens por Vila Nova, Cuiabá e Cametá, onde foi artilheiro do Campeonato Paraense 2011 com 21 gols, Leandro chegou ao Remo após deixar o Santa Cruz de Cuiarana. No Baenão, Cearense marcou apenas 5 gols. Ele não consegue encontrar explicação para a má fase atuando pelo Leão no Parazão e Copa do Brasil.
“Não sei dizer muito bem, mas acredito que tudo pode ser resumido a uma palavra: confiança. Todo jogador precisa ter a confiança da torcida, dos seus companheiros de clube e, principalmente, do treinador. E isso não tive aqui do Remo. Por isso não consegui ter uma boa sequência de jogos. Mesmo assim, acredito que fui bem nos jogos mais importantes. Fiz dois gols nos clássicos contra o Paysandu e, por isso, tive meu trabalho valorizado pela torcida”, acredita.
Leandro Cearense se mostrou um dos jogadores mais abatidos com a campanha ruim do Remo no Estadual que, consequentemente, tirou do clube a vaga na Série D do Campeonato Brasileiro. O atacante revela que a diretoria azulina deu todas as condições de trabalhos aos atletas.
“Para dizer a verdade, acordo com raiva todos os dias justamente por saber que vou treinar sem ter um jogo oficial pela frente. É muito ruim esse sentimento, mas ninguém tem culpa disso, a não ser nós mesmos, os jogadores. Tivemos tudo que uma equipe precisa ter, como salários em dia, casas boas para morar e apoio da torcida. Mesmo assim não conseguimos atingir o nosso objetivo, que era a vaga na Série D”, resignou-se.
Globo Esporte.com, 17/06/2013