O Remo já contratou o goleiro Jader, ex-São Francisco, que está jogando no sub-20, mas vai integrar o elenco profissional, e o lateral Levy (ex-São Francisco e Baraúnas-RN). Contratou também o zagueiro Welington, os meias Beto e Daniel, e o atacante Everton, todos do Holanda (AM), o zagueiro Lima, o volante Raí e o meia Williams, do Santos (AP), e o lateral Carlinhos, do JV Lideral (MA), todos sub-20. Quem emplacar deverá ficar no elenco profissional.
Somente nos últimos 50 dias, 23 nomes (14 profissionais e 9 sub-20) frequentaram os noticiários do Leão Azul como contratados, engatilhados, agendados e recebido para testes. O clube já anunciou interesse em profissionais como os laterais-direitos Magno (Paragominas) e Thiago Cametá (Ponte Preta-SP), zagueiro Rayner (Americano-RJ), lateral-esquerdo Rondinelli (Paragominas), volante Ilaílson (Paragominas), meias Bismark (Nacional-AM) e Renato Medeiros (Caxias-RS), atacantes Aleílson (Paragominas) e Zé Soares (Ucrânia). Recebeu para testes o meia Dudu (Nacional-MG). Mesmo sem convencer, negou negociações com Eduardo Ramos (Paysandu).
Também entraram nos noticiários azulinos Kenia (Cametá) e Jeferson (São Francisco) que foram dados como contratados, mas nunca chegaram ao Baenão, e Moisés, que desistiu de passar por avaliação, preferindo o Castanhal. Outros foram citados por Charles Guerreiro como agendáveis: Mael e Flamel, do Águia, por exemplo. Mais nomes vão surgir em breve, inclusive com documentos já assinados. Restará espaço às revelações azulinas?
Novo Remo repetindo pecados do velho
O anúncio frequente de novos nomes nos planos de contratações é muito bom para os repórteres, que precisam de notícia, é ótimo para quem quer ser notícia, mas é péssimo para o clube, porque dificulta as transações futuras. Os remistas precisam pensar nisso! O novo Remo está repetindo pecados do velho. No futebol azulino são muitos os que estão falando pelo clube sobre contratações, todos expressando a mesma autoridade. Isso é embaraçoso. O presidente Zeca Pirão e o vice de futebol Henrique Custódio precisam dar definição clara do projeto e das competências no Departamento de Futebol. Sem essa organização, a empolgação e o engajamento geral podem ser desperdiçados.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 21/08/2013
