Sem tempo a perder, o elenco do Clube do Remo volta hoje aos treinos já de olho no Paragominas, que bateu a Tuna de virada, ontem, e decide contra o Leão. Se alguém tinha alguma coisa para comemorar, perdeu a chance, porque a festa foi até ontem.
A partir de hoje, todos dentro do Baenão respiram apenas o ar da decisão do segundo turno do Campeonato Paraense. Na quarta-feira, o Leão Azul volta a campo e o técnico Flávio Araújo ganha de volta alguns jogadores. Os zagueiros Carlinho Rech e Mauro e os atacantes Val Barreto e Branco estão à disposição depois de cumprirem suspensão.
As baixas são Zé Antônio e Jhonnatan. O zagueiro está com catapora e dificilmente volta a jogar no Parazão, ao passo que o volante foi expulso contra o Paysandu e cumprirá suspensão automática.
Para os jogadores, a ideia fixa é coroar o bom momento com a ida à final do Parazão. “Agora é descansar, trabalhar e estudar o adversário. Precisamos desse título para garantir nossa ida à Série D”, confirmou o meia Diogo Capela.
Sem um de seus principais jogadores, o treinador azulino terá que repensar qual time coloca em campo depois de amanhã e como ele estará posicionado. Se Araújo mantiver três volantes no meio, quem deve entrar é o Tony. Ainda sábado, ele deixou em aberto uma possível mudança de esquema, dependendo do adversário, o que pode fazer o Remo voltar ao 4-4-2.
“Nossa equipe se encaixou nesse esquema tático, no 3-6-1 e no 4-5-1. O primeiro gol é o exemplo. Tocamos a bola até o gol do Leandro (Cearense), mas ainda não posso confirmar se vamos manter este sistema para o primeiro jogo das finais, já que precisamos analisar como virá o nosso adversário. Vamos continuar a trabalhar dessa forma, sempre respeitando o time do outro lado”, explicou o técnico.
No clássico de sábado, apesar da renda abaixo do esperado, pelo menos não houve prejuízo. Pouco mais de 15 mil torcedores pagaram ingresso. O que representou uma renda bruta de R$ 270.640,00, da qual foram descontados nada menos que R$ 237.671,35 em despesas – R$ 94,8 mil só com a confecção de ingressos e aluguel de catracas eletrônicas. Cada clube ficou com a cota líquida de R$ 18.984,33.
Amazônia, 29/04/2013