A situação do Remo parece não ter melhoras. Além de ficar pela terceira vez sem disputar a Série D e, portanto, sem jogos oficiais até o final do ano, o Leão vive uma grande dificuldade financeira. O presidente azulino Zeca Pirão, que assumiu o cargo após o pedido de licença de Sérgio Cabeça, contou ainda que, sem conseguir honrar os pagamentos dos salários de jogadores e funcionários, o clube ficou agora sem fonte de patrocínios.
Pirão comentou a situação financeira do Leão e disse que não há mais receitas de patrocínios. “Nós não temos mais nenhum patrocínio para sobreviver. Toda a nossa receita foi adiantada quando precisamos. Estamos em busca de parceiros, mas está difícil, pois temos que pagar salários de funcionários e jogadores. Nos resta, agora, esperar que alguém possa nos ajudar”, disse o mandatário azulino.
Zeca Pirão contou que acreditou no elenco remista na disputa do Parazão e que, por isto, preferiu adiantar as receitas de patrocínios para não comprometer os salários dos atletas. “Tudo poderia ser diferente se o Remo tivesse ido para a Série D. A receita foi adiantada para dar o melhor para os jogadores do elenco, mas infelizmente não tivemos uma resposta dentro de campo”, comentou.
Em meio às dificuldades financeiras, Pirão vê no terreno do Carrossel (área anexa ao Baenão, localizada na Avenida Almirante Barroso) a possibilidade de quitação de algumas dívidas e manter o clube até o início do Campeonato Paraense de 2014. “Temos uma proposta de comodato da área do Carrossel. Uma empresa paraense tem interesse em utilizar a área por alguns anos e estamos analisando tudo isso, pois o Remo precisa ter receita. Não posso dar mais detalhes para não atrapalhar as negociações”, falou.
Alguns jogadores encerraram o vínculo de contrato com o Leão no último domingo (30/06), mas Zeca Pirão não sabe como ficará a situação dos atletas. “Não temos dinheiro para pagar os jogadores. Eles terão que esperar”, concluiu.
Portal ORM, 01/07/2013