Ronaldo Passarinho
Ronaldo Passarinho

O ex-vice-presidente jurídico do Remo, Ronaldo Passarinho, disse que foi um equívoco o bloqueio das cotas de patrocínio do Remo junto ao Governo do Estado, determinado pela Justiça do Trabalho.

A 13ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Belém bloqueou na última sexta-feira a conta do Banpará responsável por repassar ao clube, via Federação Paraense de Futebol (FPF), as cotas referentes ao contrato de televisionamento do Parazão.

A medida foi movida por um pedido do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e de outros credores trabalhistas do Leão Azul, após o clube ter atrasado o pagamento de parcelas de acordos firmados anteriormente pela diretoria remista.

Passarinho argumenta que os valores citados na decisão judicial estão incorretos. Segundo ele, o Remo não deve os R$ 10 milhões que aparecem no documento – R$ 8,8 milhões em débitos trabalhistas e R$ 1,2 milhões em tributos federais.

“É uma conta errônea. Tentamos mostrar isso na reunião. As parcelas na planilha não estão sendo deduzidas. Teve jogador que colocou o Remo na Justiça e ganhou. Já está recebendo as parcelas da dívida com o clube, mas essas parcelas que estão sendo pagas não foram deduzidas na planilha, ou seja, abatendo a dívida e ficando o valor fechado (valor total). Por isso, o valor é alto, de R$ 10 milhões”, justificou Pasarinho.

O Liberal, 27/06/2013