A boa atuação no segundo tempo do clássico contra a Tuna Luso, na quinta-feira passada, pode ter assegurado a Thiago Galhardo uma vaga no time titular do Remo, que nesta noite enfrentará o Cametá, no Parque do Bacurau. No coletivo apronto realizado ontem pela manhã, no Baenão, o jogador atuou entre os titulares, na vaga que vinha sendo ocupada por Edilsinho.
A outra mudança observada no coletivo foi a entrada de Val Barreto no posto de Branco, que vai começar a partida desta segunda-feira no banco de reservas, ao lado de Leandro Cearense.
Os titulares treinaram com Fabiano; Zé Antônio, Carlinhos Rech e Henrique; Endy, Nata, Tony, Thiago Galhardo e Berg; Val Barreto e Paulista. Quem participou pela primeira vez de um coletivo desde que chegou ao Baenão foi Gerônimo, que treinou entre os reservas.
Após o coletivo da manhã de ontem, o técnico Flávio Araújo divulgou a relação de jogadores que viajaram no início da tarde para Cametá. A novidade na relação azulina foi a convocação do garoto Rodrigo. O atacante tem 18 anos e foi destaque da equipe remista que disputou a Copa São Paulo de Futebol Júnior, no início do mês.
Se a lista de concentrados conta com Rodrigo, por outro lado Ramon segue fora. Apesar de ter sido incorporado na última terça-feira, o treinador azulino (em conjunto com a comissão técnica e o departamento médico) preferiu preservar o meia-atacante para o clássico de sábado contra o Paysandu. Ontem, o atleta deu prosseguimento aos trabalhos de recondicionamento físico, treinando separado do restante do elenco.
Bate-bola com Thiago Galhardo
Depois da boa apresentação no segundo tempo do clássico contra a Tuna Luso, você já esperava pela vaga de titular contra o Cametá?
Não esperava. Aliás, o professor ainda não falou comigo. Mas se ele optar por mim para iniciar a partida, vou entrar em campo e me entregar ao máximo e, junto dos companheiros, buscar mais uma vitória, que para nós será importante para a sequência da competição.
Quando sua contratação foi anunciada, o técnico Flávio Araújo disse que você era “o camisa 10” que ele estava esperando. Como você administra essa responsabilidade?
Na verdade, nem me considero um camisa 10. Sou mais um camisa 8, um terceiro homem no meio de campo, mas também posso fazer a função do 10, que é chegar mais próximo dos atacantes. Quanto à responsabilidade, apesar de jovem, posso dizer que estou acostumado com as cobranças e pressões. Estou me dedicando, trabalhando nos treinamentos e quando tiver oportunidade de entrar nas partidas, quero realizar o meu melhor futebol.
Contra a Tuna, você jogou menos de 45 minutos e já chamou a atenção da torcida e da imprensa. Ainda tem mais pra mostrar?
Sempre tem. Comecei bem a pré-temporada, mas acabei me machucando uma semana antes da estreia contra o Santa Cruz. Por isso, minha preparação ficou um pouco prejudicada, mas tenho certeza de que com o passar dos jogos vou poder mostrar todo o meu potencial.
O Liberal, 21/01/2013