O novo Programa de Sócio Torcedor, que será lançado no final deste ano, terá um papel importante nesse momento de arrecadação de recursos do Clube do Remo. Conforme projeção de dois anos feita pelo publicitário Miguel Ângelo, diretor responsável pelo programa, se tudo sair dentro do planejado, o projeto pode gerar uma receita líquida de até R$ 400 mil por mês para ser gasta exclusivamente com as despesas do Departamento de Futebol.
Antes disso, será preciso fazer um raio-x do atual programa do Remo. No último levantamento feito, ficou constatado que o Remo tem 12 mil sócios proprietários e 10 mil remidos. Desses, apenas 300 estão quites com o clube. “Dentro de 45 dias, iremos fazer esse raio-x. A partir disso, vamos fundamentar esse programa, ver onde ele é falho, onde ele é positivo e lançaremos um novo programa”, explica Miguel.
O diretor garante que o novo sócio-torcedor azulino ganhará benefícios que vão além da entrada gratuita ao estádio nos dias de jogos. “Vamos desenvolver atividades, junto com o nosso marketing, para que o nosso sócio usufrua da vida social do Remo”, promete.
Ciente das dificuldades, em função da falta de calendário oficial do futebol profissional, Ângelo diz que usará o choque de gestão que o clube sofre com uma arma para tentar adquirir novos sócios até a temporada 2014. Até lá, o plano é a negociação com todos os inadimplentes por valores irrisórios. “Até dezembro, vamos tentar ativar esses antigos sócios através da anistia. Nesse mesmo mês, lançaremos o novo programa, quando já estaremos prestes a voltar a jogar”, completa.
Diário do Pará, 21/07/2013