Em 2013, já foram três confrontos do Clube do Remo contra o maior rival, Paysandu. Desses embates, algumas lições foram extraídas. Para os azulinos, todo cuidado é pouco. Mesmo apresentando confrontos equilibrados, com uma vitória para o Remo, um empate e uma vitória do Paysandu, que custou a perda do título Paraense. Apesar de ser passado, ainda é sentida pelos lados do Baenão.
“Sabemos que o torcedor ficou chateado mas, sem dúvida, ficaram mais tristes nós mesmos, jogadores e comissão técnica, que contávamos com esse título em nosso projeto”, afirma o técnico Flávio Araújo.
Por isso mesmo, ontem, Flávio Araújo conversou com seus jogadores a respeito dos três clássicos já ocorridos. “Essas lições, tanto sobre os aspectos positivos e negativos, foram tema da nossa conversa de hoje (sexta-feira) com o grupo. A gente fez uma avaliação dos três jogos contra o Paysandu e mostramos onde foi que nós acertamos e erramos”, disse.
Um desses erros, por sinal, foi fatal. O escorregão duplo do goleiro Fabiano e do zagueiro Zé Antônio, em um dos gols de Raul na final da Taça Cidade de Belém, foi algo inédito na carreira do treinador, classificado por ele como falta de sorte.
“Esperamos que os detalhes que aconteceram conosco no último jogo aconteçam contras eles agora. Foi a primeira vez na vida que vi dois jogadores, no mesmo lance, irem para cortar a bola e escorregarem. Foi o que aconteceu com Zé Antônio e Fabiano. O Fabiano estava até com chuteiras de trava. Sinceramente, nunca vi tanta falta de sorte em um jogo só”, confessou o treinador.
Domingo, além do tira-tema, o Remo pode ficar tranquilo na tabela de classificação, com a vaga para o quadrangular praticamente assegurada. “Já conversamos com jogadores a respeito das chuteiras, para trocarem. Vamos para cima deles, querendo nossa vitória e nossa reafirmação nesse segundo turno”, garante Araújo.
Diário do Pará, 16/03/2013