Acusado, na noite desta quinta-feira (06/06), pelo presidente do Genus, Edney Lima, e por membros da Federação de Futebol do Estado de Rondônia (FFER) de tentar comprar a vaga do Estado no Campeonato Brasileiro da Série D, o vice-presidente do Remo, Zeca Pirão, se defendeu das acusações cobrando provas.
“Lógico que nós não oferecemos dinheiro a ninguém. Isso é conversa fiada e uma palhaçada, mas quem tem boca fala o que quer. Eles têm que provar o que estão afirmando. Liguem para o presidente do Vilhena (RO) e do Pimentense (RO) e perguntem se pagamos a eles”, afirmou Pirão, perguntando se o presidente do Genus falou o nome dele. Esclarecido que não houve citação de nomes pelo acusador, Pirão retrucou: “Ele tem que falar o nome do diretor do Remo que ofereceu dinheiro ao Genus, porque nós também queremos saber quem foi. Nem tive contato com ninguém do Genus”.
Defendendo-se, Pirão também acusou o presidente da FFER, Heitor Luiz da Costa Júnior, de corrupção e o chamou de ditador. “O presidente da Federação de Rondônia que deve ser acusado de corrupção, porque ofereceu dinheiro para que o Genus jogasse a Série D. Aquele senhor está há 27 anos na FFER, é um ditador. Vocês têm que mandar uma equipe de reportagem lá para verem que esse time não tem elenco, não tem campo. Aquilo lá é um cambalacho, vão disputar a Série D na marra”, acusou o dirigente.
O vice-presidente azulino afirmou que, se tivesse poderes, iria entrar na Justiça Comum para garantir o Remo no Campeonato Brasileiro da Série D, alegando que o Genus já havia desistido de participar da competição em documento enviado anteriormente à FFER. “Tenho um documento em que o Genus diz que não participaria da Série D. Se fosse presidente do Remo, iria entrar na Justiça contra a Federação de Rondônia”, revelou. Para Pirão, esta seria a última alternativa para o que o Remo participasse da Série D em 2013.
Diário Online, 06/06/2013