Caso as desistências de Vilhena (RO) e Pimentense (RO) sejam concretizadas, a vaga de Rondônia seria herdada pela Federação Paraense de Futebol (FPF), que a repassaria automaticamente ao Remo. Fato que contribuíria para reforçar os boatos surgidos de que o vice-presidente remista, Zeca Pirão, e o diretor de futebol do clube, Maurício Bororó, teriam viajado até Porto Velho (RO) para oferecer uma determinada quantia em dinheiro aos dois finalistas do Rondoniense (fala-se em valores que vão de R$ 300 mil a R$ 500 mil).
No sábado passado, o próprio presidente do Vilhena, José Carlos Dalanhol, confirmou ter recebido uma “oferta de fora”, mas disse que a quantia proposta “nem começaria a resolver nossos problemas”. Já Zeca Pirão, que está na capital rondoniense desde o fim de semana, negou a intenção de comprar a vaga dos clubes de Rondônia.
O cartola remista confirmou que terá reunião com os dirigentes do Vilhena hoje pela manhã para tratar da desistência, mas garantiu que a única “moeda de troca” oferecida pelo clube paraense será o empréstimo de jogadores para o campeão rondoniense possa disputar a Copa do Brasil em 2014.
O Liberal, 04/06/2013