Remo 4x1 Cametá (Eduardo Ramos e Athos)
Remo 4x1 Cametá (Eduardo Ramos e Athos)

No coletivo da manhã de ontem, os titulares jogaram entrosados como poucas vezes. O placar de 4 a 0, no entanto, foi mero detalhe, até porque, na maioria dos casos, a equipe reserva não guarda atentamente a defesa por toda movimentação. Nesse curto tempo de otimismo, quem se sobressaiu ao final foi o meia Athos, autor de 2 dos 4 gols, e forte candidato à vaga no meio-campo.

Logo ele, que 3 dias antes quase foi atingido em cheio por um rojão, mas não escapou dos estilhaços que o levaram ao chão. Athos deixou o treino do último sábado (26/04) determinado a ir embora do clube, mas foi convencido e parece ter ressurgido o bom futebol que o consagrou como armador da Chapecoense (SC).

“Sempre trabalhei para ter as oportunidades. Jogador de futebol não pode ser pego desprevenidamente. O cara tem que esperar as oportunidades, e se elas aparecerem em um momento importante, você vai ajudar, porque o time joga com 11 e o fato de termos conseguido alguns objetivos nesta temporada nos dá mais vontade de ir em frente”, diz ele, praticamente confirmado ao lado de Ratinho no meio-campo azulino.

Entre outros assuntos, Athos comentou a retirada da “camisa 33”, usada pelo concorrente de área, Eduardo Ramos. “Acho que isso foi um marketing da diretoria que foi bem feito naquele momento. Rendeu para o clube, foi um feito histórico, mas acho que o 33 é feito para o torcedor. Não sei se foi o Eduardo ou a diretoria que decidiu, mas acho que quem precisa vestir é o torcedor. Serve para ele muito mais do que para um jogador”, opina.

Diário do Pará, 30/04/2014