Baenão
Baenão

A diretoria do Clube do Remo enviou nesta quarta-feira (09/04) à Federação Paraense de Futebol (FPF) os laudos da Vigilância Sanitária e de Engenharia Estrutural. Está prevista para hoje (10/04), prazo final, a entrega de outros dois laudos, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, para que a entidade confirme o estádio Baenão como local da partida contra o Paragominas, neste domingo, às 16h, válida pela última rodada da fase classificatória do segundo turno do Parazão.

Se for liberado, o estádio terá capacidade para receber 14 mil torcedores. Caso os dirigentes não apresentem os documentos, o jogo será transferido para o estádio Maximino Porpino, em Castanhal, conforme explicou o vice-presidente da FPF, Maurício Bororó.

Há 7 meses, o Baenão está interditado e não recebe jogos. O último foi um amistoso contra o Castanhal, no dia 06/10 do ano passado. Desde então, o estádio já recebeu gramado, vidro blindado no lugar do alambrado, nova rampa de acesso às arquibancadas, pintura, traves e segue em ritmo acelerado para entregar os camarotes e cadeiras cativas.

Tanto tempo longe de casa deixa os jogadores com a ansiedade elevada para o reencontro com a torcida no Evandro Almeida. A vontade de jogar no campo reformado já é evidente e traz um gostinho especial para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade.

“Já estamos ansiosos. Para mim, então, tem um gostinho mais especial, pois será a primeira vez que vou jogar no Baenão e já me sinto honrado em ter de volta a casa do nosso torcedor”, diz o zagueiro Max, que retorna de suspensão e já tem vaga no time, segundo o técnico Roberto Fernandes.

Se a emoção em jogar no Baenão já contagia quem está debutando, o que dizem aqueles que já se consagraram no estádio? “Fiz um belo gol contra o Santa Cruz, logo que cheguei ao Remo. Aquele jogo ficou marcado. É a nossa casa e aqui o Remo se faz respeitar”, lembra o atacante Val Barreto.

Por outro lado, há aqueles jogadores que já atuaram no estádio, mas por outros clubes, caso do volante Dadá, que atuou pelo Ananindeua, contra o Remo. “O Mangueirão é bom, gostamos de jogar lá, mas o Baenão é a nossa casa e está ficando muito linda”, garantiu.

Diário do Pará, 10/04/2014