Rafael Paty, Roberto Fernandes e Alex Ruan
Rafael Paty, Roberto Fernandes e Alex Ruan

Se fosse como uma luta de boxe, os observadores poderiam dizer que Alex Ruan conseguiu sair da ofensiva do adversário e não perdeu por nocaute. A disputa envolve o volante Régis e o lateral pela vaga como dono da ala esquerda, que surgiu após o desligamento do então titular, Rodrigo Fernandes. Alex reapareceu com o colete de titular em uma pequena movimentação tática, realizada pelo treinador Roberto Fernandes, ontem (11/09) à tarde.

Após treinar, o lateral-esquerdo fez uma avaliação sobre o seu momento, após perder a sua condição de titular absoluto. Segundo ele, a falta de categoria para compor o sistema defensivo é um problema que vem sendo corrigido. Na entrevista a seguir, Alex fala sobre o seu momento técnico, às vésperas da equipe encarar o River (PI), em jogo pela nona rodada da Série D.

Em um primeiro momento, tudo indicava que o Régis iria ser o titular da lateral-esquerda. Agora, você já foi utilizado como titular no treino desta quinta-feira (11/09). Então, você joga domingo?

Quero jogar. Estou com essa expectativa, mas quem o professor colocar, nós estaremos bem servidos.

Você faz uma “mea-culpa” no sentido de que caiu de rendimento? Por que você perdeu a vaga na equipe titular?

Não cai de rendimento. Acho que a oportunidade surgiu para o Rodrigo Fernandes. Ele foi melhor, conseguiu segurar a vaga, mas é trabalhar forte, como estou fazendo, para dar o meu melhor domingo, se for realmente utilizado.

A saída do Rodrigo Fernandes o deixou triste ou, de certa forma, feliz? Porque existe uma tendência de você voltar para o time.

Um pouco de tristeza. O time vinha bem, duas vitórias consecutivas. Agora, deve perder um pouco pela compactuação ali atrás. Como falei, o grupo é forte. Quem o professor colocar, vai estar ajudando da melhor maneira possível.

Essa questão da marcação foi que pesou para a então titularidade do Rodrigo Fernandes. Você está procurando melhorar nesse quesito? Porque sabemos que o seu ponto forte é o ataque.

Não escondo que o meu ponto forte é atacar, mas trabalho forte. Da minha família mesmo vieram umas críticas que tenho que melhorar em termos de marcação e é isso que estou trabalhando no dia a dia. Acredito que estou evoluindo nos treinos, mas interessa é no jogo. É lá que quero mostrar aos torcedores que tenho condições de marcar.

O treinador costuma falar com você sobre o que precisa melhorar, o que precisa agregar ao seu jogo?

Quem faz isso é o próprio jogador. Vai do atleta que sabe quais são os pontos críticos e fortes. Tenho que melhorar na linha de quatro, na marcação, é isso que estou buscando.

Amazônia, 12/09/2014