Muito embora tenham dito que o momento é de atenção e apoio total ao técnico interino, Agnaldo de Jesus, a diretoria do Remo continua atrás do novo comandante, apesar de não revelar quem são os treinadores sondados. Imediatamente após a saída de Charles Guerreiro, vários foram especulados, passando por figuras conhecidas, como Roberval Davino, Zé Teodoro, PC Gusmão, entre outros.
O único a confirmar a sondagem foi o goiano Zé Teodoro, demitido há pouco tempo do Santa Cruz (PE). O técnico confirmou que havia sido procurado supostamente pelo diretor executivo do Remo, Emerson Dias, na época que Charles Guerreiro ainda estava no comando azulino. Outro nome procurado na mesma época foi de PC Gusmão, que está atualmente sem clube. O profissional chegou a ligar para Charles Guerreiro, confirmando a história.
Os dirigentes, no entanto, mantém a discrição. “Nesse momento não é conveniente comentar quem são os profissionais que estamos buscando. É uma decisão interna que visa preservar o nosso grupo, em um momento crucial para os nossos planos, que são conquistar o Campeonato Paraense e a Copa Verde”, desconversa o diretor de futebol, Thiago Passos.
Um dos entraves para a procura cuidadosa é valor a ser pago ao novo treinador. Charles Guerreiro veio para o Remo com um salário estimado em R$ 25 mil, um valor considerado popular no mercado de técnicos regionais.
Caso a diretoria tenha interesse em técnico de fora, esse valor facilmente seria duplicado. Talvez por esse motivo as últimas notícias sobre o assunto tenham comentado o nome de Tarcísio Pugliese, atual técnico do Icasa (CE), que aceitaria vir para o Remo trazendo somente um preparador físico, encurtando os custos tradicionalmente exorbitantes de uma comissão técnica completa.
Diário do Pará, 16/03/2014