Nem tudo são flores na arbitragem paraense. Mais uma vez houve reclamações em relação a postura do árbitro em jogos de importância. Desta vez, as críticas recaíram sobre Joelson Nazareno Cardoso, árbitro central da partida de ontem, auxiliado por Luiz Diego Nascimento Lopes e Arlene Barreto Souza. Ao fim do jogo, o diretor de futebol do Remo, Thiago Passos, disse que o clube irá pedir arbitragem de fora na final do primeiro turno.
Por outro lado, no jogo entre Paysandu e Paragominas, foi a vez do vice-presidente bicolor, Sérgio Serra, questionar o presidente da comissão de arbitragem, José Guilhermino. Segundo o presidente, incomoda a bicolor a presença de Maurício Bororó, ex-vice-presidente do Clube do Remo, na diretoria da FPF. Em resposta, Zeca Pirão, presidente azulino, minimizou a presença de Bororó na entidade e atacou por outra frente semelhante.
“O Paysandu tem o direito de reclamar do que quiser, mas o Bororó está lá na FPF para ajudar o Coronel Nunes. A reclamação é por causa do Bororó, mas se fosse o caso, há quantos anos o José Ângelo Miranda está diariamente na Federação? O José Ângelo deixou o Remo de fora da Série D, dito pelo próprio diretor da CBF”, afirmou.
Pirão aproveitou para atacar a atuação dos árbitro locais, que agem de forma impiedosa, pondo em risco a integridade física dos atletas. “Nós queremos uma arbitragem justa, vou na FPF conversar sobre isso. O que não pode é um jogador meu quebrar a perna para reclamar”, confirma, deixando em aberto a hipótese de também pedir arbitragem de fora nas finais.
Contra o Cametá, o lance mais curioso aconteceu quando Joelson anotou um cartão amarelo para Ratinho por simulação, após o assistente ter marcado impedimento, o que provocou a anulação do referido cartão.
Diário do Pará, 10/02/2014