Henrique Custódio
Henrique Custódio

Enquanto não acontece um desfecho sobre quem vai presidir o Remo, os candidatos garantem estar já se mexendo em busca de reforços. Ninguém confirma, mas alguns jogadores do campeão da Série C do Campeonato Brasileiro interessam para a temporada 2015.

O desempenho do Macaé (RJ) nas duas partidas decisivas da Terceirona atraiu o interesse dos azulinos. O assunto ainda é tratado com cuidado, sem nomes. Assim como fez com o Salgueiro (PE), que tirou o acesso do Paysandu em 2010, no “Salgueiraço”, os remistas podem trazer mais jogadores do mais recente algoz bicolor. A expectativa é de que, ao contrário dos meias Edu Chiquita e Clebson, se vier alguém, dessa vez que o desempenho no Baenão seja melhor.

Nos dois lados opostos da campanha, ninguém fala em nomes e posições, mas há a confirmação de que vários jogadores e treinadores estão em estudo, inclusive com a possibilidade da assinatura de pré-contratos.

“Tem muita coisa por ser feita, ainda. Quero realizar meu compromisso de deixar o Remo na Série C e a conclusão do Baenão. Espero poder honrar esse compromisso. Hoje (ontem, 24/11) vou ter uma reunião com os atuais diretores e vamos decidir quem será nosso treinador, nosso executivo de futebol, quem vai ficar e em quais as posições que precisarão ser contratados”, disse Zeca Pirão.

“Todas as pessoas que já foram contatadas farão um pré-contrato com o Remo e vão esperar pelo dia 13/12. Se for eleito, até dia 15/12 estarão no Baenão”, completa o atual mandatário azulino.

Henrique Custódio, candidato a vice-presidente pela oposição, garante que a Chapa 2 também está se mexendo em busca de um nome, mas deixou claro que pensa primeiro no planejamento para o futebol profissional do que propriamente em contratação de nomes.

“Também estamos no planejamento para a mudança do futebol como está. Já deveríamos ter tomado algumas ações práticas. Haverá uma mudança total na estrutura da gestão do futebol, com profissionais em todos os setores”, garante.

De acordo com Custódio, esse planejamento passa principalmente pela base, que promete será mais bem tratada. “Para esses atletas municiarem o profissional, eles têm que estar preparados. Eles têm que ter mais estrutura e nossa gestão passar por aí”, concluiu.

Amazônia, 25/11/2014