Os bastidores no Clube do Remo estão fervendo. Na medida em que a eleição para presidente se aproxima, as chapas concorrentes tratam de se mexer e traçar planejamento para tentar reerguer o Leão na próxima temporada.
Se o candidato Zeca Pirão se diz em fase de negociação com técnico e gerente executivo, o lado oposto, de Pedro Minowa e Henrique Custódio, também mostra estar atento ao mercado. Custódio confirmou que a chapa já tem o nome de um técnico, mas que não revelará para não alimentar especulações.
“Não vamos cair no mesmo erro da gestão passada, de passar nomes de maneira leviana. Temos a consultoria do Newton Drummond, que era do Internacional (RS). Já estamos conversando com o técnico e alguns atletas, mas só vamos passar após sentarmos com diretoria, em caso de vitória nas urnas, para poder anunciar através do site oficial, sempre seguindo o caminho certo. Nós, da Chapa 2, não aguentamos mais tanto amadorismo. Vamos seguir o caminho do profissionalismo”, contou.
Sobre o nome do técnico, o dirigente tratou logo de descartar Mazola Júnior, que não chegou a um acordo de renovação com o Paysandu. “Adianto que não vai ser nenhum técnico, nenhum executivo, que ganhe R$ 100 mil, R$ 140 mil por mês, vai ser tudo dentro da realidade que o clube se encontra. Totalmente descartado. Excelente profissional, muito competente, mas não tem nem o que comentar. Fora de cogitação com a Chapa 2”, ressaltou.
Já sobre o novo gerente executivo, o nome escolhido e revelado é o de Maico Gaúcho, que deve responder até amanhã. “Temos contatado técnico, atletas e o executivo, que todos já sabem o nome, o Maico Gaúcho, que ficou de dar a resposta de hoje para amanhã (05/12). Temos um ‘plano B’, outro executivo, mas não vamos revelar em respeito ao Maico Gaúcho, que ainda está negociando conosco”, comunicou.
Para finalizar, Henrique Custódio também garantiu que já visa uma empresa para terminar as obras do estádio Evandro Almeida, especialmente as construções de camarotes e cadeiras, mas enfatizou que o processo só será possível se o clube der algo em troca ao interessado em concluir a casa azulina.
“Sobre a construção dos camarotes e cadeiras, jamais vamos conseguir se não for com empresas de engenharia com perfil investidor, em negociação onde vão fazer a obra e vão ter algo em troca. Já estamos contatando com empresas de engenharia, que vão fazer vistoria e depois, com todos os projetos em mãos, de fundação estrutural, elétrico e outros, fazer um orçamento da obra. Para depois pegar o projeto e levar ao Conselho Deliberativo, para ser aprovado. Dessa maneira que o clube vai conseguir entregar as obras das cadeiras e camarotes do Baenão”, finalizou.
ORM News, 03/12/2014